Como eu já disse essa semana, a Laura hoje completa 6 meses de vida! Pra mim cada dia é uma vitória, porque essa missão de ser mãe é pura dedicação. Bom, continuando a história dos primeiros dias de vida dela, eu ainda no hospital, tive sérios problemas com a amamentação. Em alguns casos, onde o parto é cesária, o leite da mãe demora a "descer", e foi isso que aconteceu comigo. O meu leite não descia e todo mundo falando no meu ouvido. Chegava o médico e apertava meu peito, a enfermeira apertava meu peito, minha mãe, minha vó, todo mundo, era só me ver que dava uma apertadinha no meu peito, não foi fácil, e eu me sentia culpada por meu leite não sair, como fui boba! Acontece que essa história de amamentação é uma cobrança muito grande para a mãe, eu fico imaginando quantas mães se sentiram ou ainda de sentem culpadas por não conseguirem alimentar seu filho. Eu, graças a Deus, depois de muita confusão, briga, discussão, consegui amamentar - não sabia que uma ação tão natural dava tanto trabalho. A Laura não conseguia sugar meu seio, porque o meu bico, apesar de ter um tamanho considerável, não atingia o céu da boca da Laura e ela não conseguia mamar. Bom, quando eu voltei pra casa minha sogra me indicou o bico de silicone, e a partir daí, eu pude amamentar minha filha - detalhe, ela mama no peito até hoje e só com o bico de silicone. Durante esse tempo que ela não sugava eu tirava meu leite com uma bombinha, além dela tomar o famoso complemento. Ah! E ainda no hospital, a Laura nasceu bem preguiçosa, e nem acordava para mamar, conclusão: ficou com hipoglicemia - que é pouco açúcar no sangue - então ela dormia que era uma beleza, mas estava ficando fraca. O pediatra, que acompanhou o parto, disse que eu tinha que "acordar" a Laura para mamar. E me ensinou a raspar a minha unha na sola do pé dela para ficar esperta, nossa, como eu sofria, e ela chorava. Olha, gente! Hoje é gratificante ver o meu bebê tão saudável e esperta, mas ninguém me contou que seria uma luta, sei que tem casos graves, onde as mães passam por um "bocado", com seus filhos, mas eu sinceramente não sabia que um pedacinho de gente tão amado me traria tanta preocupação. Mas, essa é a nossa vida, cada um com a sua história e suas experiências.
E qual foi a sua?
Beijo nas crianças
E qual foi a sua?
Beijo nas crianças
Olá Dani!! Achei ótima a ideia do blog. Assim como você, também utilizei muito dos meios virtuais para tirar algumas dúvidas, me informar, e descobrir que existiam casos parecidos e até iguais ao meu. É uma responsabilidade muito grande ter um ser tão pequeno e indefeso totalmente dependente de nós, mas é como dizem "quando nasce um bebê, nasce também uma mãe", e eu acredito fielmente nisso! Tenho certeza que apesar de toda a culpa (na maioria das vezes desnecessária) que sentimos e de todas as incertezas que temos, zelamos por nossos filhos, cuidamos com amor, e total carinho, e essa é a base que eles necessitam! O resto a gente corre atrás, com informação unida ao nosso instinto, tudo dá certo. Beijos nossos pra você, Bruno, e essa princesa que é a Laura.
ResponderExcluirPs. Temos que apresentar nossas filhas, uma para a outra!! E parabéns pelo blog!!!
Olá Luisa! Obrigada por participar! Nós que somos mães de primeira viagem sabemos como é difícil tomar as decisões! Acho que a troca de experiências é sempre válida e também acho, que errando ou acertando, o que importa é que cuidamos das nossas filhas com amor.
ExcluirTambém quero muito conhecer a Clara, que está uma fofa! Beijos