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Mostrando postagens de 2015

Carta para a bailarina

Minha filha, esse fim de semana te arrumando para a sua primeira apresentação de balé pude perceber mais uma vez a passagem do tempo. Te ver tão empolgada com a novidade de dançar num palco, me fez pensar numa máxima que toda mãe se pergunta depois do nascimento dos filhos.  O QUE VOCÊ DESEJA PARA O SEU FILHO? Bom, eu espero sinceramente que você viva!! Não fique esperando o momento certo de tudo o tempo todo. Às vezes, se lançar ao desconhecido, assim como faz a bailarina num salto, pode ser recompensador.  Sobre ser feliz, não se preocupe! Você será! Mas, a felicidade nem sempre vai estar ao seu lado, a tristeza também te fará companhia em certos momentos, mas ela é um sentimento que te fará refletir e aprender, para depois voltar às batalhas do dia a dia. Assim como a bailarina, surgindo no palco linda e ao mesmo tempo com vigor e determinação para poder mostrar que todo o esforço e dedicação dos ensaios valeu a pena. Sentimentos ambíguos são tão importantes quanto o d

Fraquezas

Mostrar as nossas fraquezas não é uma tarefa fácil. Ninguém gosta de revelar onde erra, ou afirmar que não sabe, sempre queremos “estar por cima”. Mas, essa realidade fica complicada de ser posta em prática quando se é mãe. A todo tempo estamos sendo colocadas à prova. Geralmente me sinto vulnerável, tudo bem que sou uma pessoa insegura, mas quem não é de vez em quando? A gente até pode não demonstrar, mas tem certas situações que mexem com o nosso emocional. Primeiro, durante a gravidez somos testadas por nós mesmas. Temos que ouvir um milhão de cobranças e regras que uma futura mãe deve seguir como não beber, não fumar, não fazer muito esforço, e por aí vai. Depois vem o nascimento, onde todos os nossos sentidos ficam extremamente apurados e nos transformamos numa máquina; produz leite, troca fralda, dá banho, etc. E claro, ao longo da vida do nosso filho ouvir mais outro milhão de dicas, mandingas, conselhos, regras, e tal. Essa semana fui a um novo médico com minha filha,

Adaptação da Escola

Esse ano, eu e meu marido, decidimos que estava na hora da Laura ir para a escola. Ela completa 3 aninhos em abril e já dava sinais que estava entediada de ficar em casa só comigo, além de ficar completamente empolgada quando avistava um parquinho cheio de crianças. Por sorte, uma amiga do Bruno abriu uma escola na nossa rua esse ano. Então foi mais um indício que seria a melhor coisa para ela, já que confiamos no trabalho da Camila, diretora da escola. Pensando em como seria a adaptação resolvemos colocá-la, no final do ano passado, na colônia de férias. Confesso que no primeiro dia eu fiquei nervosa só de pensar na reação da Laura, mas para minha alegria ela me deu tchau e foi direto para o parquinho. Isso se repetiu na colônia de janeiro e eu achei que não passaria por aquela choradeira que a maioria da mães tanto sofrem. Porém, só no início do ano letivo foi que a Laura, não sei o porquê, começou a regredir. Ela passou a chorar, ficava nervosa e não queria que eu fosse embora. P

Mãe Maratonista

"Ser mãe é padecer no paraíso". Eu acho que essa frase é a mais dita quando o assunto é maternidade, mas, eu acredito que completar a frase "ser mãe é..." pode mudar de acordo com a fase da criança. Atualmente, eu terminaria dizendo "ser mãe é viver correndo". Isso mesmo! Correr literalmente. A gente corre pra tudo. A Laura está na fase do não, então, qualquer coisa que eu vá fazer ela nega e logo após foge de mim. Na hora de trocar a fralda é uma correria, e piora quando ela consegue sair correndo no meio da troca e fica zanzando peladinha pela casa. Quando eu começo a encher a banheira e falo a palavra banho começa a corrida. Não se engane, após o banho é outra maratona, agora para colocar a roupa na criança. Mal saio do chuveiro e já estou suada. Isso se repete na hora de comer, escovar os dentes, pentear os cabelos, colocar os sapatos e qualquer outra ordem minha é motivo para a Laurinha sair correndo, e lá vai a mamãe atrás da pequena. Isso é a